quarta-feira, 17 de março de 2010

Comunicação em Ambiente Virtual
A utilização das tecnologias de comunicação, ocorrida nos últimos anos da década de 80, marcada fundamentalmente pelo aperfeiçoamento dos microprocessadores, pelo uso da fibra óptica e pela digitalização da informação, anuncia mudanças profundas, algumas já em curso, outras que se pronunciam.
A digitalização, já utilizada na informática mas alargada agora ao audiovisual e às telecomunicações, ao permitir tratar toda a informação como uma série de números, possibilita a compatibilidade entre os diferentes sistemas, quer sejam portadores de voz humana, textos, dados estatísticos, sons e imagens.
Em termos técnicos, estas evoluções anunciam o fim dos guetos tecnológicos e a constituição de uma rede comunicativa universal. A entrada progressiva da informática no mundo dos media abriu vias de aliança entre as telecomunicações, o audiovisual e o computador, iniciando o estabelecimento das tradicionais fronteiras entre sistemas. A disponibilização de serviços como o teletexto, videotexto, correio electrónico e videoconferência, são alguns dos exemplos desta política convergente.
A noção de rede é o conceito chave para caracterizar este episódio comunicativo. Passando do âmbito técnico para o social, este conceito significa que estamos perante um universo comunicativo em que tudo está ligado, em que o valor é dado pelo estabelecimento de uma conexão, de uma relação. E na medida em que a conectividade é efectuada através da interfacialidade do ecrã, denominamos este novo episódio por comunicação em ambiente virtual.
O adjectivo "virtual" não deve entender-se, nesta asserção, como oposto a "real", mas como forma de o "homo communicans" visualizar e manipular informações, interagindo com o mundo através de interfaces abertas a conexões novas.
Ao alcance da "ponta dos dedos" do "homo communicans" abre-se um mundo de informações vindas de lugares muito longínquos e por tradição fechados, como os grandes arquivos, ao mesmo tempo que lhe permite estar, sem se mover fisicamente, em diferentes lugares. Desta forma à multidimensionalidade do universo comunicativo junta-se a natureza ubiquística do indivíduo. Aqui se estabelece uma rede de conversação onde se trocam reclamações e compromissos, ofertas e promessas, aceitações e recusas, consultas e resoluções. Não transitam, portanto, simples informações, mas actos de comunicação onde o mundo privado da experiência pessoal daqueles que os praticam é projectado no interior do mundo interpessoal e grupal das interacções. Reside aqui a grande diferença entre o ecrã televisivo da era dos mass-media e o ecrã informático: enquanto a televisão traz o mundo público para dentro de casa, o ecrã informático, conectado em rede, leva o mundo interior de cada indivíduo para o espaço público.
A Internet que hoje conhecemos e que milhões de indivíduos já utilizam, é o exemplo da rede de base colaborativa.
Leonardo Cunha da Silva

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Na era da informática

Estamos iniciando hoje uma atividade importante na Ciência da Computação. Aprendemos a cria nosso blog. Esperamos que a partir deste processo, possamos avançar numa interação robótica, porém não deixando de lado nosso contato humano.

Aguardo vocês.